Futebol é momento. É emoção. Que importa que a nossa seleção tenha jogado mal diante da Eslovénia, que não tenha decidido, sequer, o jogo nos 120 minutos, se o melhor estava reservado para o fim?!

Soube mesmo bem ver aquelas três defesas fantásticas do Diogo Costa no desempate por grandes penalidades. Uma, duas, três intervenções de grande nível que tiveram o condão de serem tão, mas tão libertadoras. Duvido que alguém tenha permanecido imóvel ou não tenha saltado da cadeira.

A verdade é que o nosso guarda-redes salvou Portugal da eliminação em dois momentos fulcrais da partida: no já referido feito inédito e, antes, aos 115', ao deter o remate do isolado Sesko. Uma coisa, porém, é certa: podemos não ganhar o Euro, mas já ganhámos um herói improvável: Diogo Costa. Agora, que venha a França!