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A vida num só dia

Um lugar de partilha de histórias, meras opiniões, puras reflexões ou simples desabafos

A vida num só dia

Um lugar de partilha de histórias, meras opiniões, puras reflexões ou simples desabafos

Sab | 28.10.23

As amizades (in)separáveis

Pedro

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Estava a ver a 2ª temporada de As inseparáveis e, simultaneamente, a pensar, com nostalgia, em como é importante construir e cultivar uma amizade forte com alguém ao longo da nossa vida. Alguém com quem possamos contar e desabafar. A história desta série, que aborda temas tão profundos e impactantes, fez-me viajar ao passado e recordar os meus tempos de escola.

Ao observar o trajeto de Tully Hart e Kate Mularkey, as protagonistas de Firefly Lane, não deixo de ter alguma inveja desta duradoura relação de amizade entre elas: por tudo o que experienciaram, as alegrias e os obstáculos que, juntas, tiveram de ultrapassar.

Tenho saudades da era da adolescência, mas também alguma tristeza e frustração por não ter cimentado uma amizade tão sólida como a daquelas mulheres. O meu percurso académico foi feito, literalmente, de mudanças. E, como tal, perderam-se algumas amizades. Tenho gratas lembranças dos tempos em que andava na escola primária. Talvez tenha sido essa a melhor fase da minha vida. Tinha lá amigos que pensei que fossem para a vida.

Depois, a vida pregou-me algumas partidas. Mudei de escola, de localidade e perdi o rasto aos meus antigos colegas. O mesmo sucedeu no ensino preparatório e, posteriormente, no secundário. Conheci, ao todo, quatro escolas e muitas mais turmas, umas melhores que outras, antes de entrar para a faculdade.

Ao longo deste tempo, tão depressa ganhei como perdi amizades. Nenhuma delas se consolidou ou se manteve até hoje. Como não se pode voltar atrás e emendar a mão, o presente é, tão-somente, o reflexo do que construímos no passado. Aquele que, afinal, nos é destinado.

 

Dom | 15.10.23

Rixa

Trama convida à reflexão sobre o comportamento humano em casos de stress

Pedro

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O que parecia ser, do meu ponto de vista, uma série banal, que comecei a ver despretensiosamente, depressa se tornou numa trama interessante sob diversos prismas. Rixa aborda questões profundas do comportamento humano de forma pragmática, assim como vários temas do quotidiano, sobretudo o vazio que sentimos em determinados momentos da nossa vida. Ajuda também a refletir sobre nós próprios, de uma maneira descontraída e divertida.

A narrativa baseia-se em Amy (Ali Wong) e Danny (Steven Yeun), as personagens centrais de uma história que começa numa mera discussão de trânsito, que atinge proporções incalculáveis e que conduzem a um descontrolo dos acontecimentos. Trata-se de uma série de dez episódios, disponível na Netflix, que recomendo vivamente. Para ver e refletir.

Veja o trailer aqui

Qua | 11.10.23

Nowhere

Instinto de sobrevivência é posto à prova neste thriller intenso

Pedro

Nowhere é um filme, absolutamente, impressionante em que o instinto de sobrevivência é posto, rigorosamente, à prova. A narrativa é simples, a produção também, com a certeza de que não são necessários vastos recursos técnicos para realizar um bom filme e prender o espetador ao ecrã. Alguns momentos desta trama fazem lembrar as aventuras de MacGyver, uma série televisiva de sucesso dos anos 80 e 90, centrada num personagem que se destacava pelo seu conhecimento científico e pelas soluções que encontrava, com recurso a engenhos inimagináveis. Recomendo vivamente.